terça-feira, agosto 19, 2008

Flores quase nada, flores

Palavras são só palavras
Gestos, apenas gestos.
Um dom, funesto.

Que posso eu fazer por ti meu nobre amado?
Estou aqui exilada neste prado.
Pranto não mais.
a dor porém ainda é voraz.
O que fazer?

Mentiras, traições
Brigas e confusões

Estou e aqui agora em meio aos cacos
Juntando forças
E colando pedaços.

Agora estou aqui de volta
minha vida ainda melhora
as palavras sutis de outrora
estão alhures, não cobra.

Preciso de uma nova inspiração
Ei de tornar-me eu mesma a musa do meu verão
É preciso seguir.
Afinal era isso o que você queria.

Viva agora em paz, com sua culpa,
Culpa que é tua,
que chegou antes de mim,
Culpa a tua que fez você se esconder em mim.

Pois te digo agora estou liberta
Não sou mais refém dos teus desatinos
E tampouco é você dos meus.

Estamos livres de nós mesmos.
Viva, experimente,
Vê se aprende como ser gente.

A gente erra e se arrepende,
eu sei,
mas por hora estou a seguir em frente.

Quem sabe a gente aprende,
e faz um futuro diferente?

Boa Sorte, Bons Ventos , até ...